A dupla gaúcha formada por Guilherme e Jairo estiveram na Transrockies Challenge prova que foi lançada em 2002, e desde então traz atletas do mundo inteiro para se aventurar entre as famosas trilhas e montanhas rochosas (Rocky Mountains) que da o nome a prova, um evento descrito pela revista Mountain Bike Magazine como “A Prova mais dura de MTB na América do Norte”.
Abaixo segue relato feito pelo atleta Guilherme Brandenburger que junto com Jairo formou a dupla gaúcha Danda Bike.1a etapa: contrarelógio de 31 km em Fernie.
Largamos as 10:52. A prova toda ocorreu por singletracks, tanto na subida como na descida. Subimos de 1000 ate 1500 m de altitude por uma trilha cheia de cotovelos. De lá foi um downhill super técnico, com
varias partes q não dava pra descer pedalando mesmo. Com certeza, apesar da chuva bem leve que tinha, essa foi uma das etapas mais legais. Alias, as 3 primeiras foram ( pra quem pensa em fazer o TR3- prova paralela de 3 dias- vale muito a pena).
2a etapa: 71 km. Fernie - Sparwood.
Começamos o dia subindo por cerca de 22 km de um estradão q nos levou de 1000 até 1900 metros de altitude. De lá seguimos por uma trilha que variava entre trilha dupla e singletrack por mais 10 km, chegando
a 2100 m de altitude. No final da trilha, tivemos que "escalar" uma parede de pedra de 50 graus de inclinação com mais ou menos 5 metros de altura. A partir dai teve um downhill superlongo, técnico, mas com
várias partes rápidas e cruzando alguns "creeks" (riachos) durante a descida. Dos 40 km ao final da etapa foi um estradão aberto com subidas e descidas leves. Do ponto de chegada até o acampamento do dia teve uma viagem de 30 km de bus, muito bem organizada, com transporte super cuidadoso com as bikes.
Neste dia o Jairo fez uma bolha no calcanhar, q acompanhou e atrapalhou, aumentando a cada dia até o final da corrida.
3a etapa: 65 km. Elkford - Etherington Creek.
Começamos dando uma volta pelo centro da cidade escoltados por um carro da policia, q foi muito legal por ver muitos moradores na frente das casas vibrando e aplaudindo a passagem do pelotão. Aqui a galera
realmente curti o evento.
Dali, logo tivemos q cruzar um riacho a pé (aliás, sempre com águas congelantes) e então foi só singletracks, a maior parte em leve subida, mas bons para pedalar. Até o km 45, cruzamos pelo menos uns 4 riachos, então estávamos sempre com os pés molhados e gelados.
Então começamos a subir por um longo singletrack de mata fechada, super inclinado e embarrado, tenso que subir empurrando por mais ou menos 5 km. No final da subida, passamos a linha das arvores e chegamos ao Continental divide, divisão entre os estados de B.C. e Alberta, no alto das Rockies, a quase 2400 m de altitude. De lá, mais um longo Downhill, este cheio de pedras e alguns pequenos drops nos levando até a chegada, não sem logo antes cruzar um rio gelado, pra molhar bem as sapatilhas.
Este foi o ultimo dia para 250 dos atletas q corriam o TR3, prova individual... Por sorte deles!!
4ª etapa: 60 km. Etherington Creek - Anchor D Ranch.
Mal saímos do acampamento, com nem 1 km já deu congestionamento. Entramos em um single estreito, somente uma Bike por vez, fazendo com q todo pelotão demorasse até entrar trilha adentro. Dali em diante
só singletracks, com algumas subidas fechadas, tendo que empurrar a bike, mas vários trechos rápidos também ate o km40. Dali em diante foi uma estrada horrivelmente embarrada, sem condição nenhuma de
pedal, onde a perna entrava geralmente acima do calcanhar no barro, caminhando. Foram 15 km muito demorados e horríveis com reclamação geral da galera depois da prova. Ainda pra completar, nos últimos 5 km nós pegamos uma chuva torrencial, com granizo q foi pra avacalhar mesmo!! Sacanagem.
5a etapa: 54 km. Anchor D Ranch - Little Elbow.
Dia começou bem por um single mas logo piorou, 20 km de puro barro, pior q no dia anterior. Eu e o Jairo levamos 3 horas só nesse começo de prova. Depois disso as trilhas melhoraram mas o dia não!! Começou
a chover forte e muito frio. O desânimo pegou. Foi definitivamente a pior etapa. Ao final, gelados, ainda tivemos q cruzar o rio mais longo de todos. Uns 60 metros de largura com correnteza. A essa altura a
água já nem parecia mais tão gelada, de tão frio q tava. Pra completar, com os kilos de barro travou meu garfo e tive q correr o sexto e sétimo dias de garfo rigido.
Nesta noite fez muito frio e nevou no pico das montanhas. Eu e o Jairo com as roupas todas molhadas e geladas e nada mais secava. A ideia de desistir passou a noite rondando a barraca. Se qquer um dos dois
fizesse a proposta, o outro aceitaria na hora. Antes da largada da sexta etapa, acho q ficamos uma hora na barraca enrolando, pensando se valia a pena... Mas a vontade de completar foi maior e seguimos adiante.
6ª etapa: 72 km, que viraram 55 km. Little Elbow - Rafter 6 Ranch
Amanheceu frio e chuvendo. Alguns já nem largaram nesse dia, q teria a pior subida de todas. Tava foda!! Aguardamos até o ultimo momento, então colocamos o uniforme já molhado e frio, jaqueta, fleece e tudo
q tinha direito, e fomos pra largada. Andamos por trilhas e estradões até o km25, onde era o primeiro check point. Ali já tinha gente dentro do caminhão, enrolada em cobertor, desistindo da etapa. Quando chegamos ali, a equipe médica tinha decidido que fazer a subida seria demais, com muita chance de hipotermia, e fizeram um desvio do CP1 ao CP2, reduzindo a distancia e a dificuldade da etapa. Apenas algumas
duplas haviam passado o CP1 e fizeram toda a etapa. Ao passarmos no CP2, havia uma tenda com aquecedor e chocolate quente pra galera tentar se esquentar um pouco. Alguns dos que subiram a trilha chegaram ali tão gelados q não conseguiram completar a etapa (isso dos caras que pedalam muito forte). O Jairo tava com muito frio e foi um parto convencer ele a sair da barraca aquecida pra completar. Acho q foi uns 5 minutos pra tirar ele lá de dentro. Já não sentia mais os dedos da mão.
Após o CP2, trilhas boas e rápidas, e a melhora do tempo nos deram animo pra continuar. Já próximo do final da etapa, as duplas lideres nos passaram (haviam feito o trajeto longo) e chegamos logo depois do
pessoal da Trek.
Largamos as 10:52. A prova toda ocorreu por singletracks, tanto na subida como na descida. Subimos de 1000 ate 1500 m de altitude por uma trilha cheia de cotovelos. De lá foi um downhill super técnico, com
varias partes q não dava pra descer pedalando mesmo. Com certeza, apesar da chuva bem leve que tinha, essa foi uma das etapas mais legais. Alias, as 3 primeiras foram ( pra quem pensa em fazer o TR3- prova paralela de 3 dias- vale muito a pena).
2a etapa: 71 km. Fernie - Sparwood.
Começamos o dia subindo por cerca de 22 km de um estradão q nos levou de 1000 até 1900 metros de altitude. De lá seguimos por uma trilha que variava entre trilha dupla e singletrack por mais 10 km, chegando
a 2100 m de altitude. No final da trilha, tivemos que "escalar" uma parede de pedra de 50 graus de inclinação com mais ou menos 5 metros de altura. A partir dai teve um downhill superlongo, técnico, mas com
várias partes rápidas e cruzando alguns "creeks" (riachos) durante a descida. Dos 40 km ao final da etapa foi um estradão aberto com subidas e descidas leves. Do ponto de chegada até o acampamento do dia teve uma viagem de 30 km de bus, muito bem organizada, com transporte super cuidadoso com as bikes.
Neste dia o Jairo fez uma bolha no calcanhar, q acompanhou e atrapalhou, aumentando a cada dia até o final da corrida.
3a etapa: 65 km. Elkford - Etherington Creek.
Começamos dando uma volta pelo centro da cidade escoltados por um carro da policia, q foi muito legal por ver muitos moradores na frente das casas vibrando e aplaudindo a passagem do pelotão. Aqui a galera
realmente curti o evento.
Dali, logo tivemos q cruzar um riacho a pé (aliás, sempre com águas congelantes) e então foi só singletracks, a maior parte em leve subida, mas bons para pedalar. Até o km 45, cruzamos pelo menos uns 4 riachos, então estávamos sempre com os pés molhados e gelados.
Então começamos a subir por um longo singletrack de mata fechada, super inclinado e embarrado, tenso que subir empurrando por mais ou menos 5 km. No final da subida, passamos a linha das arvores e chegamos ao Continental divide, divisão entre os estados de B.C. e Alberta, no alto das Rockies, a quase 2400 m de altitude. De lá, mais um longo Downhill, este cheio de pedras e alguns pequenos drops nos levando até a chegada, não sem logo antes cruzar um rio gelado, pra molhar bem as sapatilhas.
Este foi o ultimo dia para 250 dos atletas q corriam o TR3, prova individual... Por sorte deles!!
4ª etapa: 60 km. Etherington Creek - Anchor D Ranch.
Mal saímos do acampamento, com nem 1 km já deu congestionamento. Entramos em um single estreito, somente uma Bike por vez, fazendo com q todo pelotão demorasse até entrar trilha adentro. Dali em diante
só singletracks, com algumas subidas fechadas, tendo que empurrar a bike, mas vários trechos rápidos também ate o km40. Dali em diante foi uma estrada horrivelmente embarrada, sem condição nenhuma de
pedal, onde a perna entrava geralmente acima do calcanhar no barro, caminhando. Foram 15 km muito demorados e horríveis com reclamação geral da galera depois da prova. Ainda pra completar, nos últimos 5 km nós pegamos uma chuva torrencial, com granizo q foi pra avacalhar mesmo!! Sacanagem.
5a etapa: 54 km. Anchor D Ranch - Little Elbow.
Dia começou bem por um single mas logo piorou, 20 km de puro barro, pior q no dia anterior. Eu e o Jairo levamos 3 horas só nesse começo de prova. Depois disso as trilhas melhoraram mas o dia não!! Começou
a chover forte e muito frio. O desânimo pegou. Foi definitivamente a pior etapa. Ao final, gelados, ainda tivemos q cruzar o rio mais longo de todos. Uns 60 metros de largura com correnteza. A essa altura a
água já nem parecia mais tão gelada, de tão frio q tava. Pra completar, com os kilos de barro travou meu garfo e tive q correr o sexto e sétimo dias de garfo rigido.
Nesta noite fez muito frio e nevou no pico das montanhas. Eu e o Jairo com as roupas todas molhadas e geladas e nada mais secava. A ideia de desistir passou a noite rondando a barraca. Se qquer um dos dois
fizesse a proposta, o outro aceitaria na hora. Antes da largada da sexta etapa, acho q ficamos uma hora na barraca enrolando, pensando se valia a pena... Mas a vontade de completar foi maior e seguimos adiante.
6ª etapa: 72 km, que viraram 55 km. Little Elbow - Rafter 6 Ranch
Amanheceu frio e chuvendo. Alguns já nem largaram nesse dia, q teria a pior subida de todas. Tava foda!! Aguardamos até o ultimo momento, então colocamos o uniforme já molhado e frio, jaqueta, fleece e tudo
q tinha direito, e fomos pra largada. Andamos por trilhas e estradões até o km25, onde era o primeiro check point. Ali já tinha gente dentro do caminhão, enrolada em cobertor, desistindo da etapa. Quando chegamos ali, a equipe médica tinha decidido que fazer a subida seria demais, com muita chance de hipotermia, e fizeram um desvio do CP1 ao CP2, reduzindo a distancia e a dificuldade da etapa. Apenas algumas
duplas haviam passado o CP1 e fizeram toda a etapa. Ao passarmos no CP2, havia uma tenda com aquecedor e chocolate quente pra galera tentar se esquentar um pouco. Alguns dos que subiram a trilha chegaram ali tão gelados q não conseguiram completar a etapa (isso dos caras que pedalam muito forte). O Jairo tava com muito frio e foi um parto convencer ele a sair da barraca aquecida pra completar. Acho q foi uns 5 minutos pra tirar ele lá de dentro. Já não sentia mais os dedos da mão.
Após o CP2, trilhas boas e rápidas, e a melhora do tempo nos deram animo pra continuar. Já próximo do final da etapa, as duplas lideres nos passaram (haviam feito o trajeto longo) e chegamos logo depois do
pessoal da Trek.
Por algumas horas, o resultado da etapa tinha listado:
Kona
Rocky Mountain factory team
Trek/honey stinger
(não lembro o 4º)
Danda Bike!!!
Só as equipes fodas no topo!!!! Hehehe. Depois ganhamos punição e voltamos a nossa posição usual (33), mas foi legal estar no meio dos pro!!
7ª etapa: 46 km. Rafter 6 Ranch - Canmore.
Nesse dia era só alegria. Já sabíamos q era light, tempo bom, só completar e começar a comemoração. O dia foi pura diversão. Muita trilha, e das boas. Sem subidas fortes. Eu tava me sentindo inteiro, e quis largar muito forte pra melhorar nossa posição no geral, ainda mais com a desistência de duplas na sexta etapa.
Largamos muito forte e fomos indo bem até entre os km 15-20. Dai o Jairo quebrou, com bolha no pé e acumulado dos dias anteriores, não deu pra manter o gás. A partir dai fomos em ritmo cada vez mais light,
ate completar a etapa em Canmore. A chegada foi emocionante. Após sete dias duros, dava gosto completar a prova, sabendo o valor q tinha, após não desistirmos por detalhes.
Os troféus são de menos (uma camiseta "finisher" e uma medalha), mas o orgulho de completar o desafio, e as lembranças da prova ficarão.
Kona
Rocky Mountain factory team
Trek/honey stinger
(não lembro o 4º)
Danda Bike!!!
Só as equipes fodas no topo!!!! Hehehe. Depois ganhamos punição e voltamos a nossa posição usual (33), mas foi legal estar no meio dos pro!!
7ª etapa: 46 km. Rafter 6 Ranch - Canmore.
Nesse dia era só alegria. Já sabíamos q era light, tempo bom, só completar e começar a comemoração. O dia foi pura diversão. Muita trilha, e das boas. Sem subidas fortes. Eu tava me sentindo inteiro, e quis largar muito forte pra melhorar nossa posição no geral, ainda mais com a desistência de duplas na sexta etapa.
Largamos muito forte e fomos indo bem até entre os km 15-20. Dai o Jairo quebrou, com bolha no pé e acumulado dos dias anteriores, não deu pra manter o gás. A partir dai fomos em ritmo cada vez mais light,
ate completar a etapa em Canmore. A chegada foi emocionante. Após sete dias duros, dava gosto completar a prova, sabendo o valor q tinha, após não desistirmos por detalhes.
Os troféus são de menos (uma camiseta "finisher" e uma medalha), mas o orgulho de completar o desafio, e as lembranças da prova ficarão.
Voltaremos pra correr de novo com certeza, se possível ano q vem, recomendo muito essa prova a todos, experiências e vivências unica.
Comentários gerais sobre a prova:
Vale muito a pena fazer a de 7 dias, mas tem q vir preparado pra encarar chuva e frio, principalmente nas noites no camping. Trazer roupa pra frio pra usar quando não estiver pedalando, e uniformes pra pedalar suficientes pra sempre ter um seco.
Uma opção é se inscrever para a TR3 e depois se juntar com alguém e converter pra de 7 dias, assim, se os primeiros dias já forem muito ruins, da pra fazer só a de 3. Mas dai não ganha medalha como se tivesse se inscrito na de 7, nem aparece na classificação.
Todo dia, 2 min antes da largada, já com a galera toda enfileirada, começava a tocar Highway to Hell do AC/DC. Esse era o momento de arrepiar, galera vibrando, clipando os pedais, adrenalina correndo solta, cada dia mais legal. Mesmo quando dava um desânimo, ao ouvir essa música dava o gás necessário pra largar com vontade.
Corrida com muita trilha, raiz e pedra, feita pra ser corrida de Bike full!!!! De preferencia com garfo de 120mm. Ou então roda 29!! Acho que essa prova é a ideal pra correr com uma epic29. Trava, praticamente
não se usa durante a prova, pouco estradão e terreno muito acidentado.
Tinha uns 20% de bike 29 na prova, metade hard, metade full. Das 26, uns 80-90% full.
Muita Santa Cruz, Ibis e Gary Fischer. A Bike q mais se via era specialized. Tinha bastante Scott spark, sendo varias RC.
DEPOIS, trek 9.9 e Giant.
Se nota q nessa prova peso não é dos mais essenciais, até pq a maioria do pessoal q corre essa prova quer mais saber dos downhills do q dos uphills.
A organização é nota 10!! 2 CP por etapa, com muita fruta, bolachas, coca e energético. Na largada e apoios tinha gel e barras de proteínas.
Café e janta excelentes, tudo liberado. Bolinhos e cookies de sobremesa.
Todo dia depois da janta tinha apresentação de fotos e um vídeo da etapa. Os caras se puxavam, os vídeos e trilhas sonoras eram demais. E já levantava o animo pro dia seguinte.
A barraca foi foda. Muito frio e umidade de noite e dormir em saco de dormir sobre colchonete e ter q levantar pra pedalar eh foda. Tinha uns mineiros q estavam com uma esposa de apoio, com carro alugado. No final das etapas, ela pegava eles e levava pra um hotel, as vezes ate 60 km de distancia do camping. Mas acho q valeu a pena, os caras dormiam bem, e ainda dava pra lavar roupas e, principalmente, secar!!!
Bom, não preciso dizer q os caras nem foram pra largada na 6ª etapa, acho q olharam pela janela e preferiram ficar dormindo debaixo das cobertas mais um pouco.
Comentários gerais sobre a prova:
Vale muito a pena fazer a de 7 dias, mas tem q vir preparado pra encarar chuva e frio, principalmente nas noites no camping. Trazer roupa pra frio pra usar quando não estiver pedalando, e uniformes pra pedalar suficientes pra sempre ter um seco.
Uma opção é se inscrever para a TR3 e depois se juntar com alguém e converter pra de 7 dias, assim, se os primeiros dias já forem muito ruins, da pra fazer só a de 3. Mas dai não ganha medalha como se tivesse se inscrito na de 7, nem aparece na classificação.
Todo dia, 2 min antes da largada, já com a galera toda enfileirada, começava a tocar Highway to Hell do AC/DC. Esse era o momento de arrepiar, galera vibrando, clipando os pedais, adrenalina correndo solta, cada dia mais legal. Mesmo quando dava um desânimo, ao ouvir essa música dava o gás necessário pra largar com vontade.
Corrida com muita trilha, raiz e pedra, feita pra ser corrida de Bike full!!!! De preferencia com garfo de 120mm. Ou então roda 29!! Acho que essa prova é a ideal pra correr com uma epic29. Trava, praticamente
não se usa durante a prova, pouco estradão e terreno muito acidentado.
Tinha uns 20% de bike 29 na prova, metade hard, metade full. Das 26, uns 80-90% full.
Muita Santa Cruz, Ibis e Gary Fischer. A Bike q mais se via era specialized. Tinha bastante Scott spark, sendo varias RC.
DEPOIS, trek 9.9 e Giant.
Se nota q nessa prova peso não é dos mais essenciais, até pq a maioria do pessoal q corre essa prova quer mais saber dos downhills do q dos uphills.
A organização é nota 10!! 2 CP por etapa, com muita fruta, bolachas, coca e energético. Na largada e apoios tinha gel e barras de proteínas.
Café e janta excelentes, tudo liberado. Bolinhos e cookies de sobremesa.
Todo dia depois da janta tinha apresentação de fotos e um vídeo da etapa. Os caras se puxavam, os vídeos e trilhas sonoras eram demais. E já levantava o animo pro dia seguinte.
A barraca foi foda. Muito frio e umidade de noite e dormir em saco de dormir sobre colchonete e ter q levantar pra pedalar eh foda. Tinha uns mineiros q estavam com uma esposa de apoio, com carro alugado. No final das etapas, ela pegava eles e levava pra um hotel, as vezes ate 60 km de distancia do camping. Mas acho q valeu a pena, os caras dormiam bem, e ainda dava pra lavar roupas e, principalmente, secar!!!
Bom, não preciso dizer q os caras nem foram pra largada na 6ª etapa, acho q olharam pela janela e preferiram ficar dormindo debaixo das cobertas mais um pouco.
Espero que este relato anime as pessoas a fazer esta sensacional prova finaliza o atleta Guilherme.
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